
Percentual de Pessoas Que Investem na Bolsa: Diferenças Entre Países e o Papel do Brasil
Investir na Bolsa? Para alguns países, hábito; para outros, ainda parece um esporte radical.
A imagem acima nos traz um retrato interessante (e, sejamos honestos, um pouco triste) sobre o percentual da população que investe na bolsa de valores ao redor do mundo. No topo, temos os Estados Unidos, onde impressionantes 55% da população são investidores. Isso significa que, por lá, o mercado de ações é quase tão popular quanto um hambúrguer.
Logo depois, vem o Japão, com 45% da população investindo em ações. Parece que, além de desenvolverem tecnologia de ponta, os japoneses sabem bem como fazer seu dinheiro render. A Austrália, com 37%, ocupa o terceiro lugar, provando que, além de cangurus e praias deslumbrantes, o país também tem uma população financeiramente consciente.
Agora, descendo um pouco no ranking, temos a Alemanha (12%) e o Reino Unido (10%), mostrando que, apesar da força de suas economias, o hábito de investir ainda não é tão popular quanto poderia ser.
E aí chegamos ao Brasil, lá no final da lista, com modestos 3% da população investindo na bolsa de valores. O mesmo percentual, diga-se de passagem, de Índia e China, dois países conhecidos por suas vastas populações. Ou seja, somos literalmente uma minoria que encara o mercado de ações.
Mas por que tão poucos brasileiros investem na bolsa? Talvez porque, por aqui, o mercado financeiro ainda seja visto como algo arriscado ou reservado apenas para os “grandes tubarões”. Sem contar que a instabilidade econômica e a falta de educação financeira também não ajudam.
Enquanto isso, nossos vizinhos mais desenvolvidos seguem aproveitando os frutos de um mercado acionário ativo. E nós? Bem, seguimos com a velha tradição de guardar dinheiro na poupança ou, pior, debaixo do colchão.
O lado positivo? Esse cenário pode mudar. Com mais informação e acesso, cada vez mais brasileiros podem descobrir que investir na bolsa não é um bicho de sete cabeças. E quem sabe, em breve, possamos subir algumas posições nesse ranking. Afinal, sonhar é de graça – e investir pode render mais do que imaginamos.
